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– Especulou-se, entre a descendência Ortiz de Oliveira mais estudada, que o sobrenome Ortiz seria aportuguesamento do sobrenome alemão Wörtz, estirpe migrante para a península ibérica nos tempos de Maximiliano I (1493-1519), integrada no trabalho com oliveiras, daí o sobrenome complementado Oliveira.
— Os autores não são genealogistas, apenas firmam, documentalmente, a ascendência em linha direta do pesquisado Salvador Ortiz de Oliveira.
Numa detalhada inquirição por espelho, partindo do que se sabia, iniciou-se um trabalho de melhor identificação do Ortiz, ou seja, sua origem familiar, proposta nada fácil pelos homônimos que, quase sempre, conduziam para becos sem saídas.
— José Ortiz de Oliveira, nascido de João Rodrigues de Camargo e de Catharina Cardoza[o] de Oliveira ou de Oliveira Cardoza[o], casou-se com Venância [Malta] aos 03 de setembro de 1809, ela, idade aproximada de 15 anos, filha de João Bernardes Malta e Tereza Maria de Jesus (SGU, Sant'Anna do Sapucay - Silvianópolis, MG, Matrimônios, Livro 1806-1836: 174).
-Salvador, 25/07/1768, Silvianópolis - MG (Livro 1766/1797: 30);-Joana, 29/06/1771, Silvianópolis - MG (Livro 1766/1797: 66);-Francisca, 19/12/1773, Silvianópolis - MG (Livro 1766/1797: 106);-Izabel, 13/03/1778, Silvianópolis - MG (Livro 1766/1797: 150).
— Às dificuldades para leitura de registro faz-se a transcrição:
— "Aos vinte e sinco dias do mez de Julho de mil oito centos e secenta e oito annos nesta matriz de Santa Anna do Sapucahy bautizei [sic] solenmente e puz os Santos oleos ao inocente Salvador filho legitimo de João Rodrigues Camargo natural da Freguezia de São João de Atibaia, e de sua mulher Catharina de Oliveira Cardoza natural da Freguezia de Nazareh: Avos Paternos João Siqueira Caldeira e Anna Maria de Camargos: Avos Maternos Inacio Furão, e Escolastica Cardoza todos naturais da Freguezia de Nazareh Bispado de São Paulo: forão padrinhos Salvador Martins e sua mulher Ursola Cardoza todos moradores nesta Freguezia de que fiz este assento para constar. O Vigrº João Caetano de Andrade."
—Salvador era o irmão mais velho de José Ortiz, e a singularidade do seu assento eclesial aponta os nomes dos avós paterno e materno'.
— Do primeiro consórcio de João de Siqueira Caldeira nasceu o João Rodrigues de Camargo.
— A título de curiosidade, João de Siqueira Caldeira [pai], enviuvado, contraiu matrimônio com dona Catharina Rodrigues, em Nazareth, sendo ela filha de Manoel Cardozo e dona Catharina Rodrigues, viúva de Gaspar Avares de Souza - 2º casamento deste.
— A citada dona Mecia Nunes Bicudo era filha de Antonio Bicudo Carneiro e Izabel Rodrigues.
—"Esta família, segundo escreveu Pedro Taques, teve principio na capitania de S. Vicente, em Antonio Siqueira, proprietário dos ofícios de tabelião, de escrivão da câmara e de órfãos da vila de Santos; o quel casou-se com Victoria Nunes Pinto, fª de Francisco Pinto (este irmão de Ruy Pinto e de Antonio Pinto, cavalheiros fidalgos, povoadores de S. Vicente)." (Genealogia Paulistana, op.cit, 470).
—<<Em sua "Nobiliarchia Paulistana Historica e Genealogica", Pedro Taques de Almeida Paes Leme (1714-1777) diz que o Antonio de Siqueira era de uma das famílias mais antigas da Capitania de São Vicente, que o Antonio viveu lá no seculo XVI "ainda era vivo em 1581", e que ele era "proprietário dos officios de escrivão da camara, orphaos e tabelião da villa de Santos, por mercê do sr. donatário Martim Affonso de Sousa".>> (Apud Chronica Social, 100 Anos no Correio Paulistano).
–('Genealogia Paulistana, Luiz Gonzaga da Silva Leme (1852-1919), Vol VIII, Título - Siqueiras Mendonças - Silva Leme, 1905: 332 a 336, apud
-Felipe, batizado aos 28/05/1811, Pouso Alegre - MG (Livro 1812/1816: 04);-Jose, batizado aos 19/10/1812, Pouso Alegre - MG (Livro 1812/1816: 32);-Venancia, batizada aos 18/12/1814, Pouso Alegre - MG (Livro 1812/1816: 46);-Joam, batizado aos 28/04/1816, Pouso Alegre - MG (Livro 1815/1823: 10);-Joanna, batizada aos 15/11/1817, Pouso Alegre - MG (Livro 1815/1823: 47);-Izabel, batizada aos 25/12/1820, Pouso Alegre - MG (Livro 1815/1823: 124);-Antonio, batizada aos 01/02/1824, Pouso Alegre - MG (Livro 1823/1825: 100);-Vicencia, batizada aos 26/12/1825, Pouso Alegre - MG (Livro 1825/1837: 27);-Francisca, batizada aos 13/11/1825, Pouso Alegre - MG (Livro 1825/1837: 26);-Anna, batizada aos 11/04/1828, Pouso Alegre - MG (Livro 1825/1837: 112);-Brandina, batizada aos 08/11/1829, Pouso Alegre - MG (Livro 1825/1837: 167);-Francisco, batizado aos 25/11/1832, Pouso Alegre - MG (Livro 1825/1837: 273);-Luiza, batizada aos 05/06/1819, Pouso Alegre (Livro 1815/1823: 89), casada com José Ribeiro - filho natural de Maria Custódia, aos 24/11/1835, Pouso Alegre - MG (Livro 1832/1856: 34).
3.2. Os filhos de Salvador Ortiz de Oliveira nascidos e lembrados no sertão paulista
-Magdalena, batizada aos 11/09/1858, Botucatu - SP, (Livro 1856/1859: 84), constando Sacramento por sobrenome da mãe;-José, batizado aos 31/12/1862, Botucatu (Livro 1857/1879: 31);-Joaquim, batizado aos 23/06/1870, Santa Cruz do Rio Pardo (Livro 1859/1879: 138), falecido com a idade de 16 anos, aos 30/03/1885 (Santa Cruz do Rio Pardo, Óbitos 1883/1897: 13);-Virginia, batizada aos 17/05/1874, Santa Cruz do Rio Pardo (Livro 1872/1879: 35) - figura abaixo.
-Maria, batizada aos 27/02/1876, Santa Cruz do Rio Pardo (Livro 1872/1879: 63).-Fermino, nascido no ano de 1882, em Santa Cruz do Rio Pardo, e seu óbito ocorrido aos 31/03/1884, idade 14 meses (Livro 1883/1897: 8).-Osorio [Ozorio] Ortiz de Oliveira, nascido em 1888 ou 1889, casado em Conceição de Monte Alegre aos 06/12/1908, idade de 19 anos, com Maria Luiza do Prado, ele filho de Salvador Ortiz de Oliveira e Maria Luiza de Jesus, ela nascida aos 19/11/1888, idade de 20 anos, filha de José Elias Moreira e Maria Luiza do Prado (Livro Matrimônio, Lençóis Paulista, 1900/1908: 144), no registro eclesial citado os pais de Anna como sendo pais do Ozorio, corrigido por Silvia Rita do Prado Mendes Buttrós (Os Prados do Carmo da Escaramuça, 2018: 290-291).-João Ortiz de Oliveira;-Agostinho Ortiz de Oliveira, o primeiro prefeito em Conceição de Monte Alegre;-Anna Ozoria de Jesus, também conhecida por Anna Ortiz de Oliveira, casada com Antonio Francisco de Salles, ele filho de Antonio Florencio Martins e Anna Angelica Vieira e Silva, sendo deste casal a filha Ozoria Germina Ortiz Salles, a avó paterna do coautor Celso Prado.
— Os autores mencionam Evaristo Soares Monteiro e Antonio Francisco [de] Salles, genros de Salvador Ortiz de Oliveira, face vínculos parenteiros com o coautor Celso Prado.
— Dona Jacintha era viúva de José Azarias de Souza, morto ao 1º de abril de 1883 (Caldas-MG, Livro 1875/1908: 55), sendo dois os filhos conhecidos do extinto casal: José, nascido em Caldas-MG, batizado aos 02 de setembro de 1877 (Livro 1873/1891: 51) e falecido aos 15 de março de 1880 (Livro 1875/1908: 50); e Maria, batizada em Caldas aos 20 de agosto de 1879 (Livro 1873/1891: 70).
— O registro da filha Maria, mesmo nome de outra anterior de dona Jacintha, pode significar falecida a primeira, ou, que uma delas viesse a ter nome composto.
Se casado com dona Virginia ou ainda viúvo, Evaristo mudou-se para a região de Conceição de Monte Alegre, então no município de Campos Novos do Paranapanema - Estância Climática de Campos Novos Paulista, acompanhando a caravana de Salvador Ortiz de Oliveira.
— Ação criminosa, acidental ou, segundo Giovannetti, por 'medida profilática - traças' (1943: 108/1909), o fogo consumiu todos os documentos eclesiais e cartoriais da localidade, de modo impossível, salvo por memórias, resgatar registros da época ou anteriores.
- Lazara, Evaristo, Virginia, Elisaria, Sebastiana, Eliza, Augusta, Maria Luiza, Filipi, Filipa, Carolina e Antonio.
— "Um outro episódio no seio da população de Assis, ocorreu com Evaristo Soares. Este era exímio cavaleiro, peão domador, cavaleiro profissional de muita raça e não era assim tipo malfazejo; entre umas e outras, sempre bebia um pouco além do permitido e com isso amedrontava as pessoas cordatas, ao que fazia Evaristo passar por mau elemento.Um dia, como dissemos no início, era domingo do mês e o ajuntamento festivo logo apos a celebração do terço, havia leilão. O leiloeiro apregoava certa prenda e quando usava o 'quanto me dão' 'quem mais oferece', Evaristo deu o seu lance.Como se achava já bastante chamuscado pelas tantas doses de cabreuva, não percebeu que outro participante tivesse coberto o seu lance e por esta e mais aquela, o leiloeiro bateu o martelo, entregando a prenda ao vencedor, muito longe de aperceber o espírito revoltado de Evaristo que logo o interpelou:– O senhor enganou aí seo moço. Passa esse rebuçado pra cá.Evaristo julgava ter razão porque não apercebera a cobertura do seu lance; julgou ter arrematado o objeto pretendido e surgiu ali a teimosia.Dizia ele. – O prêmio é meu. Arrematei, pago a vista e passa isso aqui. O outro, quis convencê-lo porque houvera coberto o lance alterado por Evaristo, ao que êste não concordou.Outras pessoas quiseram acalmá-lo convencendo-o a compreender mas não compreendeu e deu valentia na hora, já irritado, passou a insultar todo mundo, blasfemando e injuriando.O povo em ajuntamento ali apreciando a cena, arreminou contra Evaristo e êste quando ameaçou sacar a arma, a turma aboletou para cima dele com gana de linchá-lo e o zun-zun foi um urro uníssono: 'prega o pau!... mata!... aperta o cerco, chumbo em riba dele'!...Evaristo a essa altura não foi nenhum pateta de se deixar apanhar com facilidade e com o gesto que lhe era peculiar, com a agilidade dum alucinado, rasgou o povareu e teve tempo de saltar sobre a sela do cavalo azaranzado que estava ali mesmo ao lado e deu rédeas para galopar dando o fora, mas ainda se viu cercado por todos os lados, pois a rua estava obstruída por muitos elementos todos de garrucha em punho apontando-lhe e não era brincadeira; apertaram o gatilho pra valer.Era fumaça que espichava, era o cavalo que saltava, mulherada gritava, pelo que eletrizou o ambiente de tal modo que foi alucinação geral.Evaristo como excelente cavaleiro, deu provas irrefutáveis pois, chamou nas esporas o valente matungo, balanceava-o nas rédeas para a esquerda, para a direita e o cavalo de saltos e priscos para todos os lados, como se estivesse num verdadeiro campo de batalha e o tiroteio foi cerrado de tal forma que o povo enraivecido sequer via mais nada; — era atirar para matar, era alinhavar Evaristo.Não menos valente e forte era o cavalo que saltava, virava nos pés, voava daqui, relinchava e arremessava contra quem estivesse em frente e o bang-bang continuava.Evaristo também não se deu por pouco amedrontado. Era temível mesmo!... diante do tiroteio cerrado, diante de tôda uma torcida hostil, naqueles gringolados, curvando sôbre a sela, vendo a morte por todos os lados, dando de esporas fustigando o valente animal, teve tempo ainda de sacar seu revolver e fez fogo se bem que a esmo entre o povareu, mas não esmoreceu: deu rijo o quanto pôde e no momento que teve uma oportunidade, depois de descarregar sua arma, atirou o cavalo numa brecha rompendo o circulo, escapulindo são e salvo!...O cavalo de Evaristo levou diversos raspões de balas como êle próprio que respingou muito sangue mas foram apenas revezes sem perigo algum, tendo deixando cair apenas o chapéu.Dois homens ficaram estatelados na areia, pisoteados pelo cavalo, os quais receberam socorro e foi maior o susto.Terminou a festa do domingo do mês em alvoroço, tiroteio como nunca houvera em todos os tempos na história de Assis e foi um afogueamento na hora do tumulto com blasfemas, suspense, como diziam os caboclos: 'chegou mesmo a catingar defunto' mas o danado safou-se.Depois desta ocorrência, foi que Evaristo ficou deveras valentão; pois penetrou na mentalidade do povo que Evaristo tinha o corpo fechado e era portanto imune a balas e chumbo de qualquer arma de fogo."
-(Leoni, 1979: 72-75).
—"Com a chegada da Estrada de Ferro em 23 de março de 1916 e a
construção da 'Gare', começava a nascer a povoação que logo se chamaria
Sapezal. A origem do nome se deve à existência de vastas manchas do capim
gramíneo Sapé (Imperata Brasiliensis), encontradas no lugar e acredita-se mesmo,
que a denominação Ribeirão Sapé, tenha sido pelo mesmo motivo.
O pioneiro Evaristo Soares Monteiro morava, com sua família, na época,
em uma fazenda localizada às margens do Rio Capivara, onde se sabe, nasceram
todos os seus filhos.
Tão logo a ferrovia chegou a Sapezal (nome este dado à 'gare' pela
própria Estrada), Evaristo Soares Monteiro decidiu, em meados do ano de 1916,
tomar posse da gleba de terras que lhe havia sido doada pelo seu sogro,
Salvador Ortiz de Oliveira, cujas divisas se estendiam além do local ocupado
pela estação ferroviária. Instalado no local conhecido por 'Areia Branca', cujo
nome dera às suas terras, Evaristo Soares Monteiro, foi um homem de coragem,
arrojado, experiente e acostumado às lidas do sertão, onde tudo está por ser feito
e precisa ser feito. Resolveu, de comum acorodo com sua mulher Virginia Maria
de Jesus, no início do ano de 1917, destinar uma área de terra de cerca de
cinco alqueires de sua fazenda, para a formação da futura povoação, cujo nome
seria mesmo Sapezal. Dessa área, dividida em lotes, o pioneiro Evaristo Soares
Monteiro reservou lugar para a capela, para o cemitério, pátio da estação
ferroviária e para as ruas da povoação.
O produto da venda dos lotes era destinado, inicialmente, à construção
da pequena capela e do fecho do terreno de cemitério, onde ele, o pioneiro
Evaristo seria sepultado quatro anos mais tarde, no dia 6 de junho de 1921,
depois de ter fundado o lugarejo. Com ritos apropriados, a pequena capela
construída de madeira, foi considerada apta para a prática de ofícios
religiosos.
Como a cerimonia religiosa se verificou no dia 13 de junho daquele ano de 1917, o fundador Evaristo, homem religioso e devoto de Santo Antonio, deu o nome desse santo para figurar como padroeiro, fato que perdura até os nossos dias. Temse, portanto, como certo, que a fundação de Sapezal, pelo pioneiro Evaristo Soares Monteiro verificou-se naquele 13 de junho, com a entrega da capela, por ele construída."
— (Benício, 'Sapezal da ascensão ao declínio', 2004: 18-20).
Evaristo faleceu aos 05 de junho de 1921, deixando os seguintes filhos conhecidos no sertão: 'Maria Luiza, Carolina, Lázara, Evaristo, Virginia, Elisária, Sebastiana, Eliza, Augusta, Filipi, Filipa e Antonio', não necessariamente na ordem cronológica.
-Joaquim Martins da Silva;
-João Antonio da Silva;
-José Francisco Florencio;
-Mathildes – casada com Antonio Joaquim Melchior de Camargo;-Francisca Iorio da Silva.
— (DOSP, 19/03/1912: 1293)
— Do pai de Antonio Francisco de Salles, Antonio Florêncio Martins, sabe-se descendente da família Martins Borralho ou Alfena, pioneira em Alfenas - MG. A mãe, Anna Angelica Vieira e Silva, consta nascida na família de João Baptista Vieira e Silva que, segundo a Genealogia Paulistana "casou e residiu no termo de Alfenas, de onde se mudou-se para os sertões de S. Paulo, com grande família." (Luiz Gonzaga da Silva Leme [1852-1919] Vol. V - Pág. 445 a 485 - Tit. Toledos Pizas, Parte 1).
— Antonio Florencio Martins e Anna Angelica Vieira e Silva, residiram por uns tempos em Casa Branca - SP, onde lhes nasceu a filha Mathildes, e depois no sertão botucatuense, em Rio Novo/Avaré, veio à luz Antonio Francisco de Salles, antes de se fixarem na região de Conceição de Monte Alegre, atual distrito de Paraguaçu Paulista - SP. (Família Salles para os [Freiria] Prado, CD: A/A).
-Maria, 17/05/1893;
-[Maria] Magdalena, 06/1894;
-João, 23/05/1896;
-Ozória, ano de 1900;
—Não localizado registro de nascimento de Ozoria, sendo o ano de 1900 depreendido de sua certidão de óbito datada de 27/02/1954, com idade informada de 54 anos (Cartório de Registro Civil de Paraguaçu Paulista, Óbito nº 6150, Talão 31, página 212). Ozória e avó paterna do coautor Celso Prado.
-Anna, 04/03/1902;
-Luiza, 08/04/1904;
-Virginia, 03/03/1909;
-Francisca, 20/02/1910.
-Waldomiro, 14/02/1914.
— Registro de óbito - 04/12/2007 - Antonio Porfirio Sales Filho, o Tonico, natural de Conceição do Monte Alegre - SP, por informação, consta nascido aos 21/09/1917, filho de Antonio Porfirio de Salles e Virginia Soares de Oliveira.
5. Fazendas de Salvador Ortiz de Oliveira
Salvador Ortiz de Oliveira foi posseiro primário em atual município do Óleo que, anteriormente, pertencia ao território de Santa Cruz do Rio Pardo, mencionado na criação e divisas do distrito de Mandaguahy.
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Foto atribuída ao casal Manoel Caetano da Silva e sua mulher Francisca Luiza de Jesus, com um dos filhos. -Foto trabalhada e colorizada em Photoscape- |
-Julio Paulo da Silva, nascido no Bairro do Lageado, no então município de Santa Cruz do Rio Pardo - hoje território do município do Óleo, batizado aos 16 de março de 1890, idade de 45 dias (SCRP, Batismos 1884/1890: 31), casado aos 25 de outubro de 1913, no Óleo - SP, com Ludovina Honoria de Campos, natural de Dois Córregos - SP, sendo ela filha de José Onofre da Silva e Antonia Honória de Campos (CD: A/A);
-Marcelino Vicente da Silva, nascido e batizado em Santa Bárbara do Rio Pardo - atual Águas de Santa Bárbara, SP, idade de cinco meses, constando neste documento o nome de seu pai como Manoel Moreira da Silva, e sua mãe, Francisca Maria de Jesus (LB SBRP 1885-1899: 33), casado com Maria Victoria de Jesus, conforme consta em em registro de nascimento dos gêmeos Joanna Victoria da Silva e Vicente da Silva, aos 24 de junho de 1932, na Fazenda São Matheus (Cartório de Registro Civil de Conceição de Monte Alegre, 1931/1932), falecido o Vicente na mesma data.
—Nos registros de nascimentos dos filhos de Marcelino constam os nomes de seus pais como Manoel Caetano da Silva e Francisca Luiza de Jesus;
-José, nascido no então Bairro do Lageado, Santa Cruz do Rio Pardo - hoje território no município do Óleo, batizado aos 23 de abril de 1895, idade de 35 dias (SCRP, Batismos de 1873/1896: 185). Não localizado nenhum documento, a ele referente, até junho de 2021.
-Joaquim Raymundo da Silva, nascido em 07 de fevereiro e batizado a 16 de abril de 1898, em Tupá - antiga freguesia de São João de São Domingos - em atual município de Agudos-SP, cujo registro em arquivos da Igreja [Católica] de Lençóis Paulista [Livro de Batismos 1894/1898: 181), casado com Ozoria Germina [Ortiz] de Salles aos 28 de dezembro de 1918, falecido em Paraguaçu Paulista - SP, aos 06 de janeiro de 1957.
-Sebastião Sabino da Silva, nascido no então município de Santa Cruz do Rio Pardo, no Bairro do Lageado - no então município de Santa Cruz do Rui Pardo - hoje território do Óleo, batizado aos 08/03/1903, idade de um mês (SCR.Pardo, Batismos 1900/1903: 211), casado com Sebastiana de Moraes, filha de Joaquim Pereira Bueno e Benedita Antonia de Moraes;
-Dinah Flora de Jesus - depois Garcia, nascida em Santa Bárbara do Rio Pardo - atual Águas de Santa Bárbara, em 08 de agosto de 1904, casada em Conceição de Monte Alegre, aos 23 de julho de 1921, com o viúvo José Garcia Rosa, e falecida em Assis - SP aos 11/10/1983 (Assis, Prefeitura, Cemitério Municipal);
-Anna, sem histórico no sertão, batizada em Santa Bárbara do Rio Pardo - atual Águas de Santa Bárbara, aos 21 de maio de 1909 (Livro 1909/1917: 15), com registro de nascimento localizado informando ser ela nascida na Fazenda Potreiro, aos 20 de março de 1909 (Cartório Registro Civil de Pessoas Naturais, Águas de Santa Bárbara - antiga Santa Bárbara do Rio Pardo, Livro A-4 fls 044 frente, nº 24, datado de 27/03/1909). Faleceu com idade por volta de dois meses.
— O registro de nascimento de Anna possibilitou saber, além dos pais de Manoel Caetano da Silva: José Rodrigues da Silva e Anna Maria de Jesus, também, os pais de Francisca Luiza de Jesus, o casal José Rodrigues da Costa e Merenciana [Emerenciana] da Costa.
2. Da união familiar Ortiz de Oliveira [Salles] com Caetano da Silva
As famílias Caetano Silva e Ortiz de Salles uniram-se pelos filhos Joaquim e Ozória e, dentre os nascidos do casal o Onice Prado morto em 25 de Abril de 2002.
—Dos filhos de Evaristo e Virginia, a filha Augusta se casou com o primo João Ortiz de Salles, irmão de Ozória.